TEOLOGIA E CIÊNCIAS COMPLEMENTARES
A formação de Bright se deu no Union Theological Seminary, local onde atuou posteriormente como professor ensinando línguas bíblicas. Bright cresceu na Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, e bacharelou-se em 1931. Em seguida Bright foi convidado para participar em uma expedição arqueológica em Tell Beit Mirsim, liderada por William Foxwell Albright, e a partir de então Bright passou a ser fortemente influenciado por Albright.
Entre 1931-1935 Bright fez seu mestrado e em 1935 de início ao seu doutorado na Universidade de John Hopkins, onde estudou sob orientação de Albright. Seu doutorado foi concluído somente em 1940, após um período em que Bright precisou se afastar dos estudos por motivos financeiros. Tendo seu doutorado concluído, assumiu a cadeira no Union Theological Seminary, onde permaneceu até sua aposentadoria em 1975. Bright faleceu em 26 de março de 1995.
A primeira edição da História de Israel, de John Bright foi publicada em 1959, praticamente no meio de sua carreira. A segunda edição saiu treze anos depois em 1972, e a terceira edição saiu em menos de dez anos depois da segunda edição em 1981. Apesar das novas descobertas e pesquisas sobre a história de Israel Bright não abriu mão de suas principais pressuposições, mas abriu concessões em alguns casos.
Sua obra é marcada pela consideração de que a fé de Israel foi um fator determinante em sua identidade. Sua obra reflete a marca de Albright, mas se distingui pelo interesse claro de Bright pela teologia Bíblica. Para ele a História de Israel de Martin Noth, aderia radicalmente a história política e institucional de Israel, desconsiderando a fé de Israel, e isso, para ele, era algo contraditório, pois a fé, segundo ele, era a força motriz da história e política de Israel.
Segundo Bright para uma compreensão satisfatória da História de Israel, é necessário ter uma boa argumentação, familiaridade com a cultura e material do antigo Oriente Próximo e sensibilidade teológica. Para Bright a pesquisa arqueológica tem prioridade sobre a pesquisa histórica. Mas, devemos esperar pouco da arqueologia, pois o que ela tem a nos oferecer são apenas evidências circunstanciais, e testemunhos indiretos. Entretanto a arqueologia aumenta as “probabilidades”. Seu método tem uma marca própria, que é uma combinação de história e teologia.
A leitura de sua História de Israel pode ser considerada como obrigatória para os leitores da língua portuguesa, interessados no assunto, pois ela se destaca pela erudição do autor e sua metodologia.
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